terça-feira, 27 de setembro de 2011

Salve Cosme e Damião!

Oi pessoal!
Adorava ganhar doce de Cosme e Damião, quando era criança.
Meu pai e minha mãe não deixavam eu e minha irmã, sairmos para
correr atrás de doce, então, os vizinhos nos davam. Vinham entregar 
no portão, lá no subúrbio do Rio, onde passamos a maior parte da 
nossa infância.
Ainda como doces de Cosme e Damião e adoro!!!
Mas, agora, como os que a minha filha ganha. Ela acabou
de sair, foi com uma prima, a Valéria, de carro, para pegar doce por aí.

Aqui tem uma oração.


São Cosme e São Damião, os santos gêmeos, morreram em cerca 
de 300 d.C. Sua festa é celebrada em 27 de setembro. 
Somente a igreja Católica comemora no dia 26 de setembro pois, 
segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de 
São Vicente de Paulo.Há relatos que atestam serem originários da Arábia, 
de uma família nobre de pais cristãos, no século III. 
Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. 
Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".
Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na Ásia Menor, 
sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados 
de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.
Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida 
a forma exata como morreram. Perseguidos por Diocleciano, 
foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma.
Foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo 
Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com 
as iniciais SS - Cosme e Damião.

Versões de suas mortes
Há várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por 
documentos históricos. Uma das fontes relata que eram dois irmãos, 
bons e caridosos, que realizavam milagres e por isso teriam sido 
amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria 
e de serem inimigos dos deuses romanos.
Segundo outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, 
mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, 
mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, 
as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.

Lendas : Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que 
traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos 
por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. 
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando 
próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. 
Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. 
O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia 
chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o 
levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, 
orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando 
na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam
 de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens 
para ter seus pedidos atendidos.

Semelhanças com a Mitologia Grega
Na mitologia grega, há muito se cultuava esses santos, havendo 
registros, desde o século V, quando esse culto já estava 
estabilizado no Mediterrâneo, de cultos que relatam a existência, 
em seus cultos, de um óleo santo, atribuído a Cosme e Damião, 
e que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.
Alguns grupos concentram seus esforços para demonstrar que 
Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a 
versão cristã da lenda dos filhos gêmeos de Zeus, Castor e Pólux. 
Esta versão é combatida por aqueles que acreditam na real existência
 dos irmãos, embora a superstição que o povo tem muitas 
vezes faça supor que haja uma adaptação do costume pagão.

Relação com as religiões afro-brasileiras
O dia de São Cosme e Damião é celebrado também pelo Candomblé, 
Batuque, Xangô do Nordeste, Xambá e pelos centros de Umbanda 
onde são associados aos ibejis, gêmeos amigos das crianças 
que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito
 em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa 
"o enfeitado" e Damião, "o popular".
Estas religiões os celebram no dia 27 de setembro, 
enfeitando seus templos com bandeirolas e alegres desenhos, 
tendo-se o costume, principalmente no Rio de Janeiro, de dar às crianças
 que lotam as ruas em busca dos agrados doces e brinquedos.
 Na Bahia, as pessoas comemoram oferendo caruru, vatapá, 
doces e pipoca para a vizinhança.
Fonte: You Tube

Bjosss, queridos amigos e amigas!
Uma ótima terça!

Rita Mariano - ricaalmariano@gmail.com

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